Este artigo detalha os diferentes tipos de acessibilidade, como arquitetônica, comunicacional e digital, e discute sua importância na inclusão de pessoas com deficiência.

Artigo que explora como ferramentas de tecnologia assistiva podem promover a inclusão de pessoas com deficiência, destacando soluções que ampliam habilidades funcionais.

A Universidade Federal de Minas Gerais disponibiliza informações sobre iniciativas de acessibilidade e inclusão, incluindo serviços de apoio a estudantes com deficiência e produção de materiais em formatos acessíveis.

Este portal aborda práticas de comunicação inclusiva, oferecendo diretrizes para o uso de linguagem simples e acessível, facilitando a compreensão por pessoas com diferentes níveis de letramento.

Organização que oferece uma variedade de artigos, ferramentas e recursos focados na acessibilidade web, auxiliando desenvolvedores e designers a criarem conteúdos inclusivos.

Este guia fornece orientações detalhadas para tornar conteúdos digitais mais acessíveis, abordando desde a estruturação de informações até a inclusão de recursos multimídia adaptados.

Estuda a educação inclusiva na perspectiva dos regimes de informação, tendo como objeto de análise a inclusão das pessoas com deficiência no ensino superior. Apresenta os diferentes paradigmas a que foram submetidas essas pessoas: a exclusão, a segregação, a integração e a inclusão. Destaca a predominância dos paradigmas inclusivos como estratégia de luta para superar a discriminação. Discute marcos mundiais que favoreceram o avanço da temática e que culminou com a promulgação da Lei Brasileira de Inclusão, documento que expressa as conquistas e transformações sociais que vêm ocorrendo no Brasil nas últimas duas décadas. Tem como objetivo refletir sobre a inserção das bibliotecas universitárias nas políticas de inclusão social de pessoas com deficiência no ensino superior. A pesquisa caracteriza-se como do tipo exploratória, de caráter descritivo-analítico. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental, associadas aos métodos de análise de assunto (Naves, 2001) e análise de conteúdo (Bardin, 2009). Conclui que o acesso à educação e à informação tem sido a questão central desses debates o que vem reverberando em políticas públicas para essas áreas, sendo as bibliotecas um dos campos de investigação.

Os usuários com deficiência ainda são incógnitas e trazem desafios importantes para a prática bibliotecária. Por isso, analisar a existência deste usuário no contexto da informação é uma necessidade para repensar a atualidade nos ambientes informacionais. Assim, com o objetivo de analisar como a pessoa com deficiência, enquanto usuária da informação, foi abordada pela literatura da área no período de 1970 até 2019, buscou-se realizar um levantamento bibliográfico em uma base de dados da área da Ciência da Informação. Descritores específicos foram utilizados e os resultados analisados e categorizados, considerando variáveis como estudos voltados: 1) à acessibilidade e inclusão; 2) à Tecnologia Assistiva em bibliotecas; 3) às deficiências mais e menos abordadas; 4) aos aspectos relacionados à atuação profissional; 5) às práticas inclusivas existentes nas bibliotecas. Embora a literatura apresente estudos significativos e que as bibliotecas possuam, em sua maioria, recursos de Tecnologia Assistiva, a área requer atenção, reflexão e ação diante das reais necessidades de um usuário com deficiência, para uma atuação mais significativa, que garanta sua inclusão no ambiente informacional.

Ao ingressar na universidade, o estudante surdo depara-se com uma realidade que nem sempre é a mesma que vivenciou em escolas bilíngues até o Ensino Médio. Por ser um universo maior e mais diversificado, nem sempre está presente um profissional intérprete de Libras/língua portuguesa, de materiais bilíngues, e a comunicação pode não acontecer de forma acessível à sua compreensão. Essa ruptura na realidade acadêmica do estudante surdo é mais frequente do que se imagina e pode apresentar fatores que comprometem sua trajetória de estudos e aprendizagens. A literatura mostra que existem possibilidades para estabelecer uma relação satisfatória entre biblioteca - estudante surdo - bibliotecário, mas como ela acontece? O que pode ser oferecido para um estudante surdo usuário de uma biblioteca universitária? Como ocorrer o atendimento para esse estudante? Para tentar responder a essas perguntas e conhecer essa relação, buscaram-se subsídios teóricos na literatura nacional para construir o referencial deste estudo, que objetivou analisar as respostas a uma entrevista realizada com um estudante surdo, matriculado em um programa de pós-graduação, sobre sua relação com a biblioteca (equipe e ambiente). Os resultados apontam desafios a serem superados pelos usuários com deficiência, nas bibliotecas, como a falta de comunicação, ausência de acervo e recursos especializados. Conclui-se, portanto, que os atendimentos inclusivos para o usuário surdo ainda não acontecem como deveriam e que as bibliotecas precisam estar atentas ao cumprimento de sua responsabilidade na sociedade inclusiva.